
É tempo de minhocas na cabeça. E o que me impressiona, na verdade, não é a existência dessas minhocas já que elas praticamente são parte integrante da minha vida. Mas, sim, como elas ainda me assustam.
É fato. Não consigo curtir os bons momentos. Para mim, talvez por experiências passadas, bons momentos são seguidos de grandes decepções. Claro que, em geral, os períodos de depressão impulsionam meu trabalho. É quando fico mais produtiva e, assim, quando ganho mais dinheiro. As idéias brilhantes surgem, a vontade de ir embora serve de alavanca para novos projetos.
Eu tinha me decidido deixar de lado as caraminholas e tentar viver o momento. Mas, a verdade nua e crua é que sou absurdamente ciumenta. E meu sexto sentido funciona como um radar. Ele não é apenas um sininho de desconfiança. Aprendi a confiar nele como confio na visão e na audição. Em geral, quando ele apita é, realmente, sinal de fogo. É um alarme de incêndio verdadeiro.
Não sei porque insisto
Eu achava que sentia falta, mas na realidade não entendia que minha vida estava seguindo o curso, normalmente, sem nenhum stress.
É como me disseram outro dia: “Se eu quisesse comprar, já teria comprado faz tempo”. Ok, that’s it. I’m calling it quit. And living with that. A propósito. O problema de não comprarmos uma coisa na hora é que, quando tomarmos a decisão, talvez a mercadoria não esteja mais disponível.
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