Wednesday, March 17, 2010

Perdendo o Controle e Tentando Encontrando Limites


Não me lembro quando passei da pessoa que não estava nem aí com nada para alguém que precisava de segurança. Deve ser coisa da idade. Ou perdi o costume mesmo. Depois de três anos me mantendo sob rédeas curtas para não perder o controle, devo ter acostumado. Isso que dá se meter com um canalha imprestável. Passei anos tentando não me envolver com ele. Consegui até nos últimos meses, quando resolvi dar uma chance. Me ferrei. Mas descobri que foi uma perda de controle falsa. Bastaram alguns dias e um reencontro com um passado distante para as coisas se acertarem novamente.
Mas, quando foi que eu passei a precisar dessa maldita zona de conforto? Eu me lembro de gostar da Montanha Russa (ver texto Tudo Diferente).
Aí, estava eu ali, na minha vidinha pseudo tranqüila, dando minhas aulas e fazendo meus servicinhos como jornalista. Eu ia para as baladas e quando precisava de algo mais, tinha a quem recorrer. Tudo bem, eu confesso! Andava tudo muito chato e ligado no piloto automático. Mas eu estava pseudo feliz (e vivendo uma vidinha monótona pra caramba!!!)
Mas, eis que então, tudo muda! Tudo! Tudo que era certo ficou incerto. E eu que sou canceriana e odeio mudanças entrei em parafuso. Meus empregos já não eram mais garantidos. Eu tinha coisas com data para entregar e não sabia se seria capaz. E ainda por cima, pra completar, me aparece um ser com uma notícia que teve o mesmo efeito de um coice. Simplesmente me mandou longe!!! Tudo bem que ele “pagasse pau” pra mim há bastante tempo. Mas precisava jogar a notícia assim, de supetão, na minha cara de uma vez só? E pior... mais proibido impossível. Se eu fosse seguir a razão, simplesmente não faria nada! Absolutamente nada! Eu seria razoável e diria para esquecer tudo. Mas, não... claro que não? Desde quando eu sou uma pessoa racional? A ‘Eu’ de agora (ou de uns dias atrás? Já nem eu sei mais) era... Estava decidida a levar uma vida regrada. Mas... sabe como é, não? Brasa adormecida. Basta assoprar um pouquinho pra virar fogo de novo. E, de repente, la estava eu com a vida de cabeça pra baixo, em meio a altos e baixos, curvas, loopings pega de surpresa e tentando conciliar as duas coisas (razão e emoção).
Acontece que é simples assim: as duas não combinam. Ou você é racional ou não. E eu não sou. Meu problema é que não ajo bem sob pressão. Eu tendo a fazer tudo o que tenho que fazer, mas sobram coices para todos os lados. E é assim que tem sobrado uns (ou muitos) para quem não merece. E é assim que tem sobrado pra você (O novo você, claro... não o você dos textos antigos. E você sabe bem quem é, né?). Mas, não esquenta não. Parte da pressão já está passando, as coisas estão entrando nos eixos e os surtos tendem a diminuir cada vez mais.
Afinal de contas, eu resolvi bancar. Pagar pra ver. Não sei onde vai dar. Mas fazer o que? Eu tenho que me lembrar porque eu gosto da montanha russa... Eu até acho que no final vou me ferrar. Mas, quero tentar encontrar meus antigos limites. Ou viver sem limites nenhum, quem sabe.
Oh, God! O que eu faço agora? Hehehehehe (pergunta retórica, porque eu bem sei o que fazer agora!!! :] )

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